quarta-feira, 13 de maio de 2020

Meus livros... Carrego-os por todos os lugares. Eu os guardo e os procuro. Sem eles, minha vida seria vazia. Somos cúmplices, eu e eles, pois percorremos um caminho juntos e nos afeiçoamos. Cada volume na estante tem sua forma, seu tamanho e seu estilo: um universo. Em minha sofreguidão, escolho um deles. Abro-o e, no mesmo instante, ocorre algo delicioso: já estou em outro lugar. O livro conta e eu ouço. Ele guia e eu sigo, ele sugere e eu me encanto, ele traz e eu levo. Seguro-o em minhas mãos. Observo sua capa e passo os dedos nas letras grandes de seu título. Folheio-o e invado sua esfera. Há passagens que quero reler. Em suas páginas encontro os versos do escritor, palavras edificadas por um sentido e lapidadas por sua sensibilidade. No volume em minhas mãos, há um tempo guardado, uma história escrita para mim, que me toma e me embriaga. Nele encontro poesia em forma de voz, que me fala através de palavras visíveis e outras... nas entrelinhas. E nessa prosa repouso e me inquieto. Depois de um breve reencontro, reponho-o na estante. Ou, então... sou Bastian e acabo participando de sua história. Sem fim.

quarta-feira, 13 de abril de 2016


terça-feira, 5 de abril de 2016


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


quarta-feira, 14 de outubro de 2015


A fotografia faz parte de minha rotina. Ela é bem mais que um hobby, é uma terapia. Onde quer que meus passos se movam, há encontros que me emocionam, há seres que me cativam. Então a imagem nasce. Cada fotografia é o produto de uma comunicação. O olhar e o sentimento descobrem formas, cores e texturas que se expõem e que irradiam raras luzes. E assim, o arrebatamento em mim transborda, quando então ensaio o melhor ângulo. São instantes fugazes e silentes, mas que se eternizam. Na fotografia não há trigo e nem joio. O trivial, assim como o inusitado pode ser belo e sublime. Fotografar é desenhar um poema, onde a palavra soa em cada alinhamento e em toda delgada nuance. Em rimas.  

domingo, 11 de outubro de 2015

Felicidade é a soma de pequenas alegrias. Elas alimentam nossa alma e iluminam nossos dias. Momentos felizes renovam nossos ânimos e trazem bons pensamentos. Aquilo que nos encanta, o que nos faz bem, o que nos sensibiliza... precisamos colecionar e multiplicar.



A alegria está em tudo o que é singelo. 


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Em todos os caminhos por onde passamos, deixamos um pouco de nós, seja em viagens, na convivência em nosso bairro ou ainda na rua em que moramos. Em contrapartida, levamos conosco tudo o que nos comove, o que nos entristece e o que nos encanta. As pessoas que encontramos, ainda que por um breve momento, muitas vezes nos impressionam de tal maneira, que nunca mais as esquecemos. Passamos então a ilustrar nossos dias com um sorriso, com uma palavra de carinho, com um gesto delicado, com a ternura de um olhar. Essas vivências, em forma de cenas casuais, são como um toque mágico em nossa vida, pois estávamos precisando justo disto: de um afago. E seu poder é imensurável. Na verdade, a atenção concedida são pequeninas sementes que foram espalhadas em nosso caminho. E nós as guardamos em algum lugar dentro de nós, para sempre. E se delas cuidarmos, poderão germinar.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A vida é boa. Ela foi-nos concedida, foi-nos presenteada.
Cabe a nós dela fazer o melhor. Somos os protagonistas de nossa história.


fazer as escolhas, seguir os caminhos e escrever nossa história.

A vida é boa.
Ela foi-nos concedida, foi-nos presenteada. São sonhos. Planos. Buscas. Desafios.
A vida é uma constante aprendizagem. Há perdas e há ganhos.
E tudo pincelado com os sentimentos que temos, ora é felicidade, ora é uma dor.
É caminho que trilhamos, os passos de nossa história.


Cada dia é uma página.
Sim, a vida é boa!

Viver é magnífico. A caminhada de várias maneiras, quase sempre enamorada, quase sempre emocionada. Algumas vezes corro atrás de sonhos que deixei escapar e sigo, de forma vertiginosa, a trilha de uma idealização. A sensibilidade me direciona. A busca nunca cessa e eu preciso rechear meus momentos com algo valioso, e também de banalidades. O caminho continua, vou materializando o que sou. Construo o meu eu, as múltiplas partes da qual sou feita e seguro os meus elos em meus braços saudosos: amigos e amores. Enlaço o meu tear. 



É uma caminhada, experiências.
Sorrisos e lágrimas.
Ventos e tempestades.
Cada dia escrevemos

uma página de nossa história.  

terça-feira, 22 de setembro de 2015


Então eu procuro. Certa vez, fui digitando e formei um pedaço de mim. Então o adjetivo tomou a essência do que sou. Algumas vezes busquei palavras, mas estavam perdidas. Não conseguia ver nelas o sentido que precisava para descrever a flor, a chuva, o rio... A poesia deixou de existir. Tentei agrupá-las e alinhei uma frase. Os signos se confundiam com o sentimento que me tomava e tudo parecia um grande caos. Caos em mim. Certa vez, ao escrever... procurei decifrar o real sentido das coisas...

Minha casa é uma espécie de refúgio e de calmaria, onde por todos os lados espalho meu eu. Ao decorá-la, quero que tenha cores suaves. Que o branco predomine com sua mais deliciosa forma de acolhimento. Gostaria, no entanto, que tivesse cor também... e que esta seja um complemento perfeito e harmonioso. Que as matizes concedam alegria ao ambiente através de cada acessório escolhido e desejado. Minha casa é meu espaço mais subjetivo... Ah! Que não esteja carregado demais... Mas que sobre lugar para depositar todos os meus sentimentos e tantos sonhos.

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Carrego nos braços toda a tua ternura.
Quero segurar tua doce presença em mim.
A lembrança ilustra meus dias.  Recordo nosso jovial caminhada pela vida.
Saudade é a falta que me faz.
O anel que me deste


Vou aconchegá-la Lembrança é mais que poesia.
É quando o tempo perdeu- se no espaço. Saudade é a falta que me faz.
O anel que me deste... a palavra de amor.



O passado é intocável, todavia faz parte de nossa vida. Tudo o que temos vivido, de uma ou de outra forma, nos modificou. É o tempo pretérito, cujas vivências somam a nossa história – momentos que trazem saudades. Poder pensar no passado com gratidão, é uma bênção. Se algo – lá longe – ainda nos machuca... então é melhor tentar esquecer, pois o passado não permite retoques. Mas o presente é o instante que está em nossas mãos, com o qual moldamos o futuro, é a vida que ora pulsa. As possibilidades que temos são infinitas e... mágicas. Metamorfoses? Por que não? Lindas e leves borboletas habitam em nós.